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Foto do escritorAna Sou

Sexualidade Sagrada

- o sexo em energia de Quinta Dimensão –


Nos últimos 26000 anos assistimos à queda no véu da ilusão e com tal queda, aquele ato que é considerado Sagrado e fusão em físico de duas Almas em corpo, coração, útero, mente, visão e espírito passou a ser vivido superficialmente, só em corpo e sem consciência de Todo.

O sexo só por si é um satisfazer mero de prazer, um atingir o estado orgásmico pela rama, satisfazendo os impulsos da carne, adquirindo densidade e perdendo a oportunidade de atingir outros estados de consciência.


Gradualmente, ao longo destes 26000 anos e à medida que o véu foi ficando mais espesso, a sociedade patriarcal assumiu as rédeas do que “está certo ou errado” e passou a tratar a mulher como um objeto e mero utensílio para fornecer prazer, apelidando toda aquela que é detentora dos segredos da Vida Eterna e da Sexualidade Sagrada de prostituta, esquecendo que, etimologicamente, a prostituta era aquela que adorava e se prostrava no Altar do Templo, incorporando a Deusa e servindo a Humanidade, sendo Oráculo, Sacerdotisa e Mulher Medicina.


Com este afastamento, perdeu-se a consciência que aquando do ato sexual há uma fusão dos corpos emocional, físico, energético e etérico e sempre que tal encontro é feito fortuitamente, por ocasião e sem amor, está-se a adquirir a energia do Outro em nós, está-se a adquirir densidade que pode permanecer connosco num período de até 7 anos (talvez assim percebam o desnorte que aqueles que não conseguem assentar sentem. Quanto mais pulam de relacionamento em relacionamento mais vazio, solidão e confusão sentem, o que os leva a permanecer no ciclo vicioso). Tal é válido para a mulher e para o Homem mas é ainda mais profundo na Mulher, uma vez que é esta que recebe as energias do Homem, as transmuta, alquimiza no seio do seu útero/coração/visão para depois as entregar já purificadas ao Universo através da sua respiração, sentir e ser.


Percebe que a Mulher é o eixo vertical e o Homem é o eixo horizontal. Tal está até bem explícito fisicamente. Uma vez ereto o pénis fica na horizontal e a vagina da mulher tem uma orientação vertical, além de que tem muitos outros centros de prazer que a conectam aos variados chakras. Enquanto o Homem chega ao Amor através do Sexo, a mulher chega através do coração – fisicamente, os seios são o portal do coração -, da visão – é pelo olhar que uma mulher se conecta e entrega - , do útero – ao abrir a flor da vida, o Cálice da Criação ao sémen permite a magia e a transmutação.


Assim sendo, é importante perceber que sexo sem amor é vazio de valor. O sexo pode ser um enorme aliado da ascensão em consciência, uma vez que quando atingido o clímax em conjunto e associando determinadas práticas – como a respiração em conjunto, o olhar olhos nos olhos, o encontro das testas em reverência, o colocar a mão no coração do outro, o guiar energeticamente a energia da Kundalini em ascensão, o abrir a alma à fusão … entre outras – acede-se à energia do Princípio Criador Mãe-Pai Divinos, acede-se ao Prana Original, ao Ki primordial. Além de que a gestação de outro Ser implica sempre uma fusão ao nível da Alma, inconsciente no corpo físico ou não. A Fonte, o Divino, Deus nunca se engana e tudo serve o Propósito que criaste e acordaste vivenciar. Não importa a circunstância e a aceitação da mente ou não.


Para elevar o sexo à condição de Sexualidade Sagrada, urge que a Mulher se dignifique e conduza o Homem a dignificar-se também.

Toda e qualquer prática que implica dor, subjugação, domínio, fetiche, insulto, manipulação física, emocional e mental, desrespeito é contrária ao Amor, logo mantém o sexo na vibração mais densa que se pode conceber. Tal não é possível em vibração de quinta dimensão e quem mantiver práticas de bondage, sadomasoquismo, penetração anal com dor e por imposição masculina a que muitas mulheres se sujeitam para satisfazer o companheiro, puxar cabelos, apertar pescoço em sinal de domínio (por ex) são contrárias ao amor, são vazias de sentido e um ultraje aos Sagrados Feminino e Masculino.


Mulher que é Mulher honra-se e acaba com toda e qualquer prática que é contrária ao seu sentir e sensibilidade.

Homem que é Homem honra-se e honra a delicadeza da Mulher permitindo que esta o guie nos caminhos Sagrados da Sexualidade abandonando as práticas que o afastam do Divino em Si.

Amar é abrir o coração, é aceitar ficar vulnerável, exposto, sem máscara, verdadeiramente a nu para que a Alquimia da Alma, da visão e do coração aconteça e o Ser se eleve em consciência, integridade e Ser.


Em Amor, Luz e Paz,

Eu Amo-Te-Me!


Ana Sou


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