Fluir é aceitar que a compreensão, o reconhecimento e a validação vêm de dentro. É perceber que vieste para desbravar caminhos no meio da escuridão e que ninguém, que te rodeia, vai perceber ou reconhecer.
Fluir é aceitar que o que desejas é fruto de uma mente 3D e que o renascer é a morte anunciada do que não te faz viver. É confiares em Ti, na tua intuição, na Luz que te guia, na tua Missão mesmo quando não a vês e só sabes que tens de dar mais um passo, uma e outra vez.
Fluir é cair, é aceitar a tristeza, a dor de morrer, o desapego da opinião alheia mesmo que seja daquele Ser que mais desejavas que te reconhecesse e é compreender que ele não tem como o fazer.
Fluir é diluíres-te nas lágrimas de um choro ardente e quando já não houver mais olhos para chorar, quando o inchaço for tal, perceberes que cada um dos teus olhos é um bolbo de flor, um botão de rosa a desabrochar.
Fluir é encontrares um novo caminho no meio dos espinhos, é aceitares que só tu te podes aconchegar na sintonia com a tua ancestralidade. É perceberes que caminhas pelos Universos a desbravar e que a tua intemporalidade não tem par.
Fluir é largar a capa da densidade, é voar para além da ilusão…
Fluir é diluíres-te e permitires-te, enfim, Amar.
Amar como quem nada espera, como quem nada sonha e tudo faz acontecer.
Fluir é unir o Céu e a Terra num só sopro, num só inspirar.
Fluir é Amar.
Ana Sou
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