Salamandra
A salamandra é um símbolo mágico que abunda em toda Europa. É um totem alquímico importante, um espírito do fogo. As salamandras, a nível físico habitam em todos os continentes excepto na África, Austrália e no Polo Sul.
A salamandra era venerada como símbolo de pureza, da permanência e do fogo. Diz-se que é meio Dragão meio serpente, embora pareça uma lagartixa.
A salamandra tem na pele umas marcas em forma de estrela por onde segrega um líquido leitoso cujos efeitos tóxicos são os mais potentes dos quais há conhecimento.
A salamandra tem uma resistência ao calor extraordinária. De facto, a nível alquímico, só prolifera entre o calor e as chamas. Não obstante, também pode apagar as chamas à vontade, propagando uma intensa onda de frio que extingue os fogos mais persistentes, daí elas serem conhecidas como as “Fadas do Fogo” pois não só o apagam como recuperam vida e força.
No ocultismo e na magia as salamandras representam os espíritos elementais do Fogo. Estas são os espíritos mais indiferentes para com o Ser Humano que, no entanto, sempre procurou a amizade do fogo e o venerou. São muito poucas as pessoas que têm afinidade e amizade sincera com estes elementais. Quando a amizade acontece é tão alegre e bela quanto o fogo.
Elas têm estado presentes desde sempre na criação do Universo e têm uma relação directa com as Almas, pois as suas vibrações propagam-se tão velozes quanto a luz.
As salamandras trazem clareza de pensamentos, são impulsionadoras de renovação e mudanças e ajudam muito na elevação espiritual.
Simbolizam a justiça e a paz interior e representam a renovação e a superação de desafios e obstáculos pessoais.
A salamandra simboliza paz, proteção e confiança em Deus, mesmo em momentos de provações, a paixão pela natureza e a habilidade de passar por situações difíceis de modo quase incólume. A salamandra também simboliza protecção.
A Salamandra é Transformação.
Este animal ajuda-nos a conectar com os mistérios da terra e a sentirmo-nos firmes no momento presente. Na natureza existe a oportunidade de fluir no tempo e no espaço, que é o território da magia. Ultrapassar fronteiras enquanto estamos parados como uma pedra, deixando que o tempo místico nos transporte enquanto deixa as suas impressões na nossa vida.
A vastidão atemporal da natureza, o velho e o novo, manifestam-se com a jornada da contemplação, enquanto nós descansamos na imobilidade. Para a salamandra, o mundo onírico é a libertação das correntes de um ego detido.