
Não me peças que cante O Amor dos Poetas Ou dos Amantes O Amor dos Romances Dos Dramas Dos Apegos e ilusões Constantes
Não me peças que cante Ou sofra O Amor dos que sentem Distância, ausência ou solidão Dos que só se sentem plenos Quando acompanhados O Amor dos que se mentem
Que Eu canto O Amor que enraíza E liberta Que sustenta e aconchega No inspirar do Ser Alento de Vida Eterna
Que Eu Canto Vida, prosa e poesia Planícies, cumes, vales, Mar e todas as paisagens Que habitam o estar
Pois em Mim e em meu redor Tudo o que vejo Sinto, contemplo Cheiro, saboreio Ouço, leio e desejo
Em corpo e útero Em mente, visão e espírito
É o Uno Canto Onde a distância e a separação No além do véu da ilusão São singelo e Eterno Átomo Que tudo une e permeia
Que Eu canto Expresso e Sou Singelo eterno Ser Alma viajante Que na Presença sabe que só o AMOR é Lar!
Ana Sou