Resplandece a Lua o beijo do Sol
No despir da noite pelo dia
Que os encontros tecem-se no silêncio
Da anunciada morte pela vida
Ciclos que se expandem
Para num inusitado contrair
Se nutrir a experiência de esperança
No caminho do porvir
Que a sede de um amor ardente
Vive no caudal fremente
De um rio que se faz mar
Como um canto profético de luz
Emana no silêncio do olhar
Da alma que se despe no sonhar ...
Ana Sou
(... quando vais a conduzir e a Lua te inspira. Páras e enches a noite de estrelas letras a aquecer o manto que te veste o dia ... )
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