"Amada(o) Filha(o)
Venho até Ti para te lembrar que também Eu fui Humana, também Eu caminhei entre iguais e senti as agruras da dualidade.
Também Eu tive medo, também chorei, também sofri e acima de tudo, confiei e aceitei, mesmo quando o meu coração de Mãe foi dilacerado...
Venho até Ti para te pedir para te dares colo.
O meu tens desde sempre mas se não te permitires, como o poderás sentir?!
Dá-te colo.
Pára.
Serena-Te.
Respira profunda e tranquilamente e sente o vigor das tuas raízes a abraçarem o coração de Gaia.
Deixa que o Sol inunde o teu peito.
Observa o teu inspirar e cuida para que inspires Amor.
Observa o teu expirar e cuida para que expires Amor...
Primeiro, de Ti para Ti, depois de Ti para o Outro, para o Todo, ou se preferires, para Mim.
Dá-me o teu Amor mas dá-me o teu Amor Verdadeiro, aquele que sentes desde as partículas mais ínfimas do teu Ser Terreno e Universal, aquele que te É desde o início dos tempos, mas dá-mo só depois de o dares a Ti.
Só assim é puro, só assim é verdadeiro.
Agora, inspira, serena-te, nutre-te desse Amor de Mãe que te aconchega e deixa-te reestruturar, reerguer, célula a célula...
Agora, renascida(o), ergue-te e caminha, Abençoada(o)!
Recebe as tuas Bênçãos.
Recebe as minhas Bênçãos.
Sê e espalha Bênçãos com o estar, o olhar, o acarinhar, o falar, o abraçar e o Ser.
Abençoada(o) És.
AmoTe."
"Mãe Maria" por Ana Sou