Que caiam todos os espelhos
Estilhaços de ilusões
Pedaços de mente caídos
No sofrido aparente chão
Que os muros de luz outrora erigidos
Já não são mais vislumbres
de um reflexo a custo mantido
Num fantasmagórico estado de querer
Que caiam todos os espelhos
Para que o Sol Ser radiante
Assuma-se Divino
Sem contemplações errantes
E o reflexo recebido
AlmaEssência contemple
O brilho pela mente temido
Que caiam todos os espelhos
Estilhaços da mente em querer
Para que em liquefeito jeito
Se expresse incólume e perfeito
O simples Ser.
Ana Sou
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