Carta ao Homem
Eu, Mulher que Sou e Mulher que fui em tantas Vidas, peço-Te Perdão.
Peço -Te Perdão por Te ter destituído da tua sensibilidade, do teu emocionar, do teu chorar, do teu intuir e do teu sentir.
Sim, fui Eu que Te destitui ao educar-te forte, lutador, rígido, preso a dogmas, a ambições e criado em ardil de traições.
Fui Eu, Mulher, Mãe, Companheira, Amiga, Amante, que Te aniquilei, que Te convidei a olhares-me com posse e não com Amor pois Eu mesma destitui as minhas Irmãs, filhas e Mães de sacralidade ao passar a olhá-las com inveja, despeito, medo, raiva, ódio.
Fui Eu que no negar-Me, Te neguei.
Fui Eu, Sempre Eu, que quando Me esqueci de Mim e, para me colmatar e serenar, Me quis vítima, sofredora e salvadora que Te lancei no teu desterro de isolamento, solidão e dor, que Te obriguei a engolir Medo, Saudade e Amor na busca de glórias vãs que justificassem a minha subserviência e desamor.
Fui Eu, Mulher, a negar em primeiro lugar a minha ligação à Grande Mãe, fui Eu a temer a minha sombra, a odiar o meu útero, a enchê-lo de Dor em vez de Amor e Hoje...
Hoje, Peço -Te Perdão.
A Vida iniciou em Mim e assim continua e continuará e Hoje, com outra consciência, Decreto LibertarTe de todas as ideias pré concebidas que criei sobre Ti, de Todos os papéis que Te atribui.
Hoje, Peço -Te Perdão e nesse Pedir, Perdoo-Me também.
Eu, Mulher, SeiTe em Mim e nesse saber e SEntiR Te Acolho, Vibro e AMO pois afinal Não És Tu quem tem de reverenciar e encontrar o caminho até Mim, sou Eu que Te reverencio e nesse movimento Me encontro.
Eu, Mãe, Mulher, Companheira, Amiga e Amante, VejoTe, AMOTE e HONROTE.
GRATIDÃO por Me Teres continuado a escolher como teu útero, ombro e colo Amigo, corpo Amado e cuidado.
EU AMOTE
REVERENCIO-TE
VEJO-TE
ABENÇOO-TE
SOMOS
No Uno de Mim vibro o Uno de Ti, Divino Feminino e Divino Masculino, Hóstia e Cálice Sagrados em Comunhão.
"Assim Dentro como Fora
Assim na Terra como no Céu"
HOJE, AMOTEME
Ana Sou
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