Há um Sentir de casa
Vívido
Que trespassa parede
Que urge na pedra
Como degrau
Consentido
Há um Sentir de casa
Que não ocupa
Lugar, Tempo ou Espaço
Que Te vive na pele
Te ilumina o olhar
Transcende
Há um Sentir de casa
No inspirarTe
Circumnavegar dos sentidos
De vela porto aMar
Num estar desperto
Que nos acolhe
Nos liberta
Há um Sentir de casa
Sem chão, teto ou pertença
Que só conhece o Sem Abrigo
Que no aMar se deleita
Há um Sentir de casa
Abraço que o luar
veste de cometas
No olhar
Com que TeMe brindo(as)
E onde vivo...
Ana Sou
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