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Os relacionamentos cármicos - a Família

Os relacionamentos cármicos - a Família


A minha partilha de hoje tem como único objectivo honrar a escolha por mim feita e agradecer tudo o que vivi. Sei hoje que cada ser humano faz o que está ao seu alcance em determinado momento, faz o que sabe fazer de acordo com a sua escolha e essa é muitas vezes condicionada por muita memória cármica e pelos acordos feitos.


Desde pequena que me habituei a ser o fiel da balança num relacionamento familiar autoritário, castrador, desafiador e violento até que chegou um momento em que tive de aprender a colocar limites e acabei por me afastar da minha família biológica.

Parece algo muito intenso - e foi -, parece extremo - não. Dou Graças!

A partir dos meus 4 anos habituei-me à realidade de o meu Pai ter amantes e fazer por que elas fossem visita de casa o que levava a inúmeras discussões e a que eu apanhasse grandes reprimendas físicas pelas asneiras que os filhos das amantes faziam.

À medida que fui crescendo, a situação tendeu a piorar uma vez que tive um irmão e passei a ter a responsabilidade de cuidar dele e de o proteger o mais que podia do ambiente em que vivíamos e passei a ser a única confidente da minha Mãe. Muito mais podia contar-vos mas tal pouco interesse tem. Digamos que tive uma vida repleta de ensinamentos profundos, que me levaram a aprender a transmutar a dor em Amor.


Por volta dos meus treze/ catorze anos comecei a fazer regressões, primeiro através dos sonhos e posteriormente, conscientemente.

No início recordei episódios de quando era bebé o que deixava a minha Mãe perplexa. Como é que eu me podia lembrar!

Quando acordada muitas vezes pensava "Porquê?" e lamentava-me, apesar de uma voz interior me dizer que só o Amor importava. Nesses momentos não queria acreditar nessa voz, hoje sei que é a minha melhor Amiga!


Numa dessas noites, sonhei com o período antes do nascimento. Com o momento em que uma alma que decidiu reencarnar faz a escolha da família onde irá nascer. Relembro perfeitamente o momento em que frente ao registo akáshico contemplei uma imagem do planisfério da Terra onde pude verificar as famílias que tinham a intenção de ter um filho e ao focar a minha atenção em cada uma delas foi-me dado perceber a vida que teria de acordo com a escolha.

Graças a Deus que escolhi a mais desafiante.

Hoje sinto que foi a melhor escolha que alguma vez podia ter feito, pois acredito firmemente que para sermos quem somos temos de ser capazes de cair e de nos reerguemos, temos de aceitar a dor tão naturalmente quanto aceitamos a alegria e o amor.

Acredito também que quando colocamos a intenção de perceber o porquê, muitas vezes a regressão acontece e mais não é que um instrumento para nos clarificar as emoções, os pensamentos e as acções. É uma consciencialização maior que apazigua, que permite a cura da dor na sua origem. Depois disso, já fiz muitas e agradeço todas e cada uma delas.

É por esta razão que faço esta partilha convosco.

Perdoem quem quer que seja que vos magoou pois, muitas vezes, mais não fez que seguir o plano que vós próprios escolhestes para aprender mais uma lição, para encerrar um ciclo e seguir em frente.

Sim, acredito que cada experiência de vida nesta dimensão é uma oportunidade de adquirir conhecimento que irá engrandecer o Todo.

É na vivência dos opostos que encontramos o equilíbrio e aprendemos que o Amor é a Energia, por excelência, do universo!


Grata! Eu AmA Sou!

Eu Amo-Vos-Me!


Ana Sou

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